DIVALDO FRANCO

Mediunidade

Allan Kardec define a mediunidade como “a faculdade dos médiuns” e, a partir das potencialidades do médium, é “a capacidade de sentir, num grau qualquer, a influência dos Espíritos”. Ele acrescenta que o termo se aplica usualmente àqueles em quem a faculdade se traduza por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva.

“O fenômeno mediúnico só se torna uma realidade objetiva quando existe, entre outras condições, um indivíduo dotado de uma constituição física sensível, apta a captar as impressões extrafísicas e transmiti-las ao plano físico. Se não houvesse a necessidade de uma organização específica para a produção do fenômeno mediúnico, todos seriam capazes de produzir qualquer fenômeno.”

Na trajetória do médium Divaldo Franco são observadas quatro grandes missões:

1 – A missão mediúnica
2 – A missão da oratória espírita
3 – A missão educacional
4 – A missão institucional espírita

Podem ser identificadas profundas conexões entre os quatro pilares da missão de Allan Kardec com os da de Divaldo Franco: 1) o desdobramento da Codificação Espírita, tendo como ponto central O Livro dos Espíritos, publicado em 1857; 2) fundação da Revista Espírita em 1º de janeiro de 1858; 3) fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas em 1º de abril de 1858; 4) as viagens de propaganda espírita. E os quatro pilares da missão do médium Divaldo Franco: 1) desdobramento do livro espírita a partir da publicação de Messe de amor, em 1964, de autoria do Espírito Joanna de Ângelis; 2) fundação da Revista Presença Espírita, em 20 de fevereiro de 1974; 3) fundação do Centro Espírita Caminho da Redenção, em 7 de setembro de 1947; 4) as viagens de divulgação doutrinária, que se iniciaram no exterior a partir de 1962, quando proferiu sua primeira palestra em Buenos Aires, há 60 anos.

Orador nato, com mais de 20 mil palestras e conferências em mais de 2,5 mil cidades em todo o Brasil e em 71 países de todos os continentes, recebeu mais de 800 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.

Tipos de mediunidade

É importante ressaltar que a mediunidade de Divaldo apresenta uma riqueza de aspectos, havendo, como é natural, algumas características dominantes, quais sejam: a psicofonia, a psicografia, a vidência, a audiência, o desdobramento, assim também a de efeitos físicos, de cura, a transfiguração, a psicometria de ambiências e a possibilidade de, em certas circunstâncias, mediante o comando de sua mentora, atuar como médium poliglota (xenoglossia, conforme a classificação de Kardec, em O Livro dos Médiuns, capítulo 16, item 191).

Psicografia

“Foi em 1949 que pela primeira vez senti imperiosa vontade de escrever, acompanhada de estranha sensação no braço, bem como ansiedade de difícil descrição”, conta o próprio Divaldo Franco em depoimento constante do livro Primícias do Reino. Naquele inesquecível momento ele psicografaria a sua primeira mensagem, de autoria do Espírito Marco Prisco, intitulada “Na subtração e na soma”.

No acervo da mediunidade psicográfica do médium Divaldo Franco podem ser identificados vários temas, como os sociológicos, psiquiátricos, psicológicos, filosóficos, históricos, místicos, religiosos, literários, oracionais, infantojuvenis, ético-morais, bem como pluralidade de tipologias e gêneros textuais, a exemplo, respectivamente, da narração, descrição, dissertação, contos, crônicas, poesias, depoimentos, preces, artigos científicos, cartas, mensagens, textos ensaísticos, jornalísticos etc. Desses, destacam-se os seguintes:

1 – Sociológico em tipologia dissertativa

2 – Psiquiátrico em tipologia explicativa e descritiva

3 – Psicológico em tipologia dissertativa

4 – Místico em gênero lírico

5 – Filosófico em tipologia dissertativa

6 – Infantil em tipologia narrativa

7 – Histórico em tipologia descritiva

8 – Moral no gênero contístico

9 – Imortalidade no gênero depoimento

10 – Religioso na tipologia narrativa

11 – Prece em gênero poético

Autores espirituais

Atualmente, Divaldo Franco é autor de mais de 250 obras espíritas, em parceria com mais de 200 autores espirituais. O Espírito Joanna de Ângelis, sua mentora espiritual, ditou-lhe mais de 70 obras mediúnicas.

Entre os Espíritos comunicantes, destacam-se em quantidade de publicação mediúnica: o Espírito Amélia Rodrigues, narradora poética e sublime de grandes momentos do Cristianismo Primitivo; o Espírito Victor Hugo, notável escritor universal e detentor de um estilo literário de rara dramaticidade e encantamento; o Espírito Vianna de Carvalho, um dos maiores tribunos do Espiritismo em seu tempo; o Espírito Manoel Philomeno de Miranda, que dedica aos estudos dos fenômenos de obsessão, desobsessão e trabalhos mediúnicos; o Espírito Marco Prisco, pseudônimo de uma Entidade que viveu no tempo de Jesus e O conheceu na Palestina; e Rabindranath Tagore, poeta lírico indiano e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1913, que lhe ditou poemas de singular estesia e beleza.

Para o cumprimento dessa extraordinária missão, o perfil da personalidade do médium Divaldo Franco oferece os recursos, as ferramentas emocionais e psicológicas indispensáveis:

• Disciplina férrea e inquebrantável.

• Fidelidade profunda a Jesus e a Allan Kardec.

• Capacidade de conviver com os caracteres mais diversificados, no exercício da tolerância e da compreensão.

• Segura convicção de estar permanentemente sob a proteção de Deus, de Jesus e dos mensageiros espirituais.

• Intenso amor pela Humanidade, sobretudo pelos carentes de pão e de educação, pelos que anseiam por paz, pelos filhos do Calvário.

Divaldo Franco, desse modo, é exemplo incontestável e irretorquível da mediunidade missionária, exercida desde a infância, deixando por onde passa pegadas luminosas que identificam a paranormalidade iluminativa e indicadores de perseverança, disciplina e dedicação à Causa do Bem em nome de Deus e de Jesus.

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